Ao longo do mês de Janeiro vamos desvendar as presenças que irão preencher os 3 dias de Entrudanças!
Mantenham-se atentos!
BAILES
[ ± ] LA Forcelle
Este duo, da região da Gasconha, leva-nos num baile recheado de tradição e criação. Com composições harmoniosas, estes dois músicos em simbiose transmitem energia, humor, amor e delicadeza, os ingredientes da alquimia que une este duo, ávido de partilha com os bailadores.
La Forcelle é composto por uma concertina e um violino.
http://www.laforcelle.com/
[ ± ] Peut-être Jeanne
Vindos da nova folk, este duo de viajantes, composto por Raphaël Decoster e Olivier Catteau, toca uma música intimista, baseada em improvisações e diálogo entre os músicos. O seu repertório, inteiramente original, inspira-se na música tradicional de locais tão diferentes como a Bretanha, o centro de França, a Suécia, a Bulgária ou o Chile.
http://peutetrejeanne.neowordpress.fr
[ ± ] A Batalha do Modesto Camelo Amarelo
Uma guitarra e bandolim em Batalha, um percussionista Modesto, um Camelo na concertina e um trompete Amarelo originam "A Batalha do Modesto Camelo Amarelo". Este é um projeto musical que funde sonoridades distintas para a criação de um repertório de Danças Portuguesas e Europeias. Um concerto com as doses certas de energia e intimidade.
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[ ± ] Duo Parmenter & de La Fuente
O duo Parmenter & De la Fuente surge de encontros esporádicos, de jams improvisadas e de convites pontuais. A concertina nas mãos de Eva Parmenter e as percurssões de Juan de la Fuente unem-se num projeto com repertório de música tradicional europeia.
Preparem-se para dançar!
[ ± ] String Fling
Na improvável, mas cúmplice, junção de duas guitarras e um ocasional uquelele, surge este "caso (sério) de cordas", composto por Pedro Prata e David Rodrigues. Caraterizado por uma sonoridade muito própria e inovadora - note-se o único repasseado só com guitarras de que há memória -, este duo transmite a sua paixão pela música de inspiração tradicional em cada acorde de cada xotiça, círculo circassiano, chapelloise ou mazurka que toca.
Um projeto que promete espalhar sorrisos, boa energia e alegria de dançar por onde quer que passe - não obstante o nome algo impronunciável: String Fling.
[ ± ] A Dança Portuguesa A Gostar Dela Própria
Como corolário da residência artística que decorrerá de 9 a 13 de Fevereiro de 2015, nasce a banda d'A Dança Portuguesa a Gostar Dela Própria, um projeto criado a partir da parceria entre a PédeXumbo e Tiago Pereira, com o apoio da Câmara Municipal de Castro Verde. Esta banda, que contará com a participação de seis músicos oriundos de contextos musicais diversos, dará nova vida, em formato de baile, aos registos de Tiago Pereira, também diretor artístico deste projeto que não pretende ser folk mas uma nova dimensão do baile português. A moderar o ensino das coreografias tradicionais, Marta Guerreiro vai partilhar com o público gotas, chamarritas, muiñeiras, viras e tantas outras danças que fazem parte da expressão portuguesa em contextos rurais.
OFICINAS DE DANÇA
[ ± ] Chamarritas com Ana Silvestre
A oficina de Chamarrita, um dos mais antigos bailes tradicionais dos Açores, pretende dar a conhecer a todos os bailadores e curiosos um dos bailes mandados mais vivos que ainda existem no nosso país. Um baile espontâneo, de terreiro, que se manifesta numa partilha de corpo e afeto. Nesta oficina todos bailam, tudo estala, a Chamarrita acontece!
[ ± ] Danças de Carnaval de Geração em Geração com Mercedes Prieto
Diversas fontes indicam que o Entrudo ou Carnaval começou por ser uma procissão como tantas outras, onde se dançavam danças em homenagem à Primavera, que por ventura se recuperaram de antigas memórias ligadas aos cultos pagãs de outrora, ao culto da Primavera, dos deuses campestres e das forças da Natureza: máscaras de demónios e de animais como burros e ursos são muito frequentes nas representações da atualidade do Carnaval de diferentes países do mundo.
Alguns autores evocam com grande naturalidade, que o Entrudo está relacionado com as Bacanais das culturas greco-romanas, das festas da terra, do vinho e das florestas. A etimologia da palavra “Carnaval” é CARNE VALE. Uma festa da abundância. Assinala os últimos dias antes da Quaresma, antes das abstinências, dos condicionalismo, últimos dias de liberdade nos que é permitido comer todo tipo de carne.
[ ± ] Valsas Mandadas com Ana Silvestre
As Valsas Mandadas ou valsas Sagorras são um género coreográfico e musical de caraterísticas únicas, que encontramos na Serra de Grândola. São danças que vivem dos "mandos" e desse código ser dominado pelos bailadores que a executam. Possuem caraterísticas que confirmam a sua singularidade: o facto do homem se posicionar de forma contrária aos moldes "tradicionais" em relação à mulher e ainda o facto de poder haver vários mandadores numa mesma dança.
A sequência de mandos e o encadear das diferentes figuras especificam a valsa. Nesta oficina vamos partir do singelo e mandos mais simples e isolados para mandos que vão adquirindo maior complexidade com o decorrer da oficina.
“Tudo certo” é o mote!
[ ± ] Oficina de Tango e Milongas com Lisboa em Tango
Nesta oficina iremos explorar a prática do Tango Argentino, focando-nos na dança como jogo de partilha e improvisação.
Dinamizado por Graciana Romeo, Lisboa em Tango
[ ± ] Danças d'Aqui e d'Acoli com Leónia de Oliveira
Leónia propõe um encontro em torno de danças populares do Mundo, onde todos são convidados a participar, não como espetadores, mas como parte importante da engrenagem que faz mover uma roda de gente.
Visando a aprendizagem de uma mão cheia de danças tradicionais de vários países do Mundo, esta oficina alia a divulgação do património imaterial, música e dança, com a atividade física e, acima de tudo, com o convívio informal e saudável. Serão abordadas danças de roda e de pares provenientes de diversos países do Mundo. Saímos de Portugal em direção a França, Grécia, Inglaterra, Israel, Estónia… serão danças D’Aqui e D’Acoli!!!
[ ± ] Danças Bascas com Eva Parmenter
Na oficina de Danças Bascas serão abordadas sobretudo danças "mandadas", com a aprendizagem de um conjunto de passos que serão bailados aleatoriamente, segundo o grupo musical vai ditando.
Estas danças, de carácter festivo, levam cada elemento da roda a executar os passos floreados de forma individual.
Que dance o corpo e a alma!
[ ± ] Danças de Cabo Verde Waty Barbosa
Waty Barbosa e Mina Esteves; juntos a espalhar magia nas pistas de dança, há mais de 8 anos, com vasta experiência nas danças tradicionais de Cabo Verde — Funaná, Coladerá, Mazunca, Colá-san jon, Morna, Batuque, etc.), Kizomba, Semba e outros ritmos africanos e brasileiros!
PROGRAMAÇÃO LOCAL
[ ± ] Ceifeiras de Entradas
Este grupo coral feminino e etnográfico integra cerca de duas dezenas de mulheres, que dão voz e alma a algumas modas muito ligadas a Entradas e outras tantas do cancionaeiro alentejano.
O grupo integra a Cortiçol - Cooperativa de Informação e Cultura, CRL.
[ ± ] Grupo de Violas Campaniças e Cante Alentejano com as Camponesas
Castro Verde é terra de cante alentejano e de viola campaniça. Nesta festa, que é também de tradições locais, escuta-se o som caraterístico deste cordofone que acompanha o cantar inigualável das cantadeiras. O grupo da Viola Campaniça é único. E as Camponesas de Castro Verde, um grupo coral feminino com história, prometem a boa interpretação de modas alentejanas que ficam no ouvido.
[ ± ] As Atabuas
OFICINAS DE INSTRUMENTOS
[ ± ] Tronkar
Tronkar consiste num método próprio, criado e idealizado por Winga, para a realização de oficinas de percussão para pequenos, médios e grandes grupos. Um instrumento de percussão constituído por troncos de madeira, bambu, pvc ou outra matéria, suspensos por tripés e percutidos por paus. Para acompanhar este instrumento, são utilizados instrumentos Africanos, Brasileiros e Portugueses.
O tamanho e número de troncos depende do número de participantes no ritual – círculo de tambores. Os troncos e restantes instrumentos estão dispostos num círculo e no centro está um tambor gigante inspirado no tambor taiko Japonês.
Este Workshop é dirigido por Winga, percussionista dos Blasted Mechanism, criador do grupo de percussão tribal Nação Vira Lata e do projecto one-man-show Winga Kan, já tendo colaborado com diversos músicos e grupos tais como Né Ladeiras, Pedro Joia, Ciganos d’ouro, Les Aminches, Dazkarieh, Uxu-kalhus, Boss AC, entre muitos outros.