A programação do Entrudanças inclui atividades variadas, que vão de bailes e concertos a animação de rua, oficinas de dança e instrumentos e provas de gastronomia local. Programa em atualização.
Vicente Camelo & David Rodrigues resultam do recente trio Fulano, Beltrano & Sicrano. Em formato duo transformam as sonoridades do acordeão diatónico com a harmonia dedilhada dos cordofones em preciosas melodias para dançar inspiradas nas mais diversas influências mas sempre com um denominador comum: o Baile.
Adufeiras da Casa do Povo de Paul Num vasto mundo de sonoridades o grupo de Bombos / Zabumbas da Casa do Povo do Paul e Adufeiras primam pela qualidade e diferença em relação ao que é habitualmente apresentado, tentando deste modo, criar novas coreografias e sonoridades distintas, mantendo sempre o carisma tradicional e genuinamente popular do som dos bombos, caixas, pífaro, gaita - de- fole, adufe e canto.
Castro Verde é um concelho de cante. As vozes de homens, mulheres e crianças desta terra projetam esta expressão singular em atuações, em ensaios, aulas de cante nas escolas, nos mais diferentes lugares e momentos da vida. Um cante sentido que é Património Cultural e Imaterial da Humanidade. No Entrudanças muitas são as propostas para que se partilhem as modas alentejanas. Assista às atuações dos corais na Praça Zeca Afonso, participe nas oficinas de Cante, nas Modas ao Balcão e Não faltes à Moda!
Bernardo e Eduardo Espinho, são um duo (dois irmãos), cujo espectáculo passa por uma abordagem moderna ao tradicional cante alentejano. Mantendo a harmonia vocal e estruturas características de cada "moda" recorrem a uma sonoridade de guitarra acústica modulada por inúmeros efeitos, que criam um ambiente extremamente conceptual, distinguindo a identidade deste projecto.
Ana Valadas, natural de Almodôvar, desde muito nova que manifestou gosto pela música, o que a fez, anos mais tarde, frequentar o Conservatório Regional do Baixo Alentejo para ter aulas de Canto e Técnica Vocal. Passou por alguns projetos de música tradicional e em 1999 começou a dedicar-se de corpo e alma ao fado, esta música que a inspira mas que não é única na sua vida. Canta o cante da sua região, as modas alentejanas, e faz parte do Grupo de Viola Campaniça. Nesta noite especial quer partilhar todas estas suas paixões. Ana Valadas (Voz), António Rui (Guitarra Portuguesa) e Henrique Gabriel (Viola).
É o resultado de um projeto de construção e do ensino do toque da viola campaniça em âmbito escolar. Uma vez terminado o percurso escolar na Escola Secundária de Castro Verde, os alunos envolvidos decidiram formar-se como associação/grupo em prol da defesa da construção e do toque da viola campaniça, bem como do cante alentejano, realizando workshops de construção e espetáculos em torno da tradição. Nesta atuação há espaço para algumas músicas que se querem dançadas. Moço d´uma Cana é formado por: David Pereira, José Abreu, David Caetano, Bruno Guerreiro, João Marques, Rodrigo Valentim, Jorge e Miguel Madeira, Renato Marques, Miguel Carrapiço e Cristiano Luz.
Recolher, divulgar a música tradicional portuguesa, bem como a criação, ou recriação, de temas tradicionais, respeitando as raízes, são a principal característica do projecto Musicalbi de Castelo Branco. Considerado, uma das referências da nova música tradicional, o grupo foi gradualmente introduzindo novos instrumentos e novos arranjos criativos trazendo assim novas sonoridades para a música tradicional. Em palco apresenta um espetáculo vivo, alegre e contagiante. Os Musicalbi são: Carlos Salvado, António Pedro, Maria José Corte, Horácio Pio, Filipa Melo, António Lourinho e Dário Vaz
Os Zabumbas de Alpedrinha são um grupo de Bombos tradicional da Beira Baixa, criado há cerca de 10 anos com a sua primeira atuação nos Chocalhos em Alpedrinha - Festival dos Caminhos da Transumância. O obreiro deste grupo é o Manuel Dias Mendes que se mantém desde o inicio da criação do mesmo.O grupo é constituído por um Pifareiro uma Caixa e Bombos.
Um concerto acústico que busca as mais diversificadas influências musicais (como Pop/Rock, Bossa-nova, Jazz, Música Clássica e até Música Eletrónica) na simplicidade nua e crua das suas próprias origens: a Música Tradicional. É também inspirado pelas diferentes danças tradicionais do mundo, onde os pés acompanham os movimentos descontraídos dos dedos sobre as cordas de uma guitarra universal, instrumentos tradicionais portugueses — como cavaquinho português e a guitarra portuguesa — ou até mesmo conduzidos pela tecnologia de uma loopstation. Os estilos misturam-se, as técnicas cruzam-se e os conceitos fundem-se numa alquimia possibilitada pela tradição das músicas e das danças do mundo.
La Rúa del Bal é projeto musical de baile folk de David Sanz. As composições originais trazem ritmos de baile que convidam todos a dançar!
Criador do novo estilo de dança “Salsa para Scottish” (Salsa-Scottish Fusion), Ricardo Faria é licenciado em gestão, organizador de eventos, formação em várias áreas do espetáculo e em diversos estilos de dança, um dos pioneiros da salsa em Portugal, professor de salsa, participante e júri em diversos concursos, organizador do 1ºCongresso Mundial de Salsa em Portugal, criador/organizador de diversos eventos relacionados com dança e arte, criador/organizador do Cruzeiro Danças no Mar (primeiro cruzeiro temático de dança na Europa), professor em vários workshops/aulas em diversos países (Portugal, Espanha, Inglaterra, Holanda, Rússia) e… toca a dançar. Oficina de Salsa-Scottish Fusion (Salsa para Scottish) Num universo de suavidade em que as barreiras se esbatem, surge uma brisa de Salsa, salpicando harmoniosamente os sons de Scottish com um simples convite para uma infinidade de movimentos e novas sensações. A oficina contará com uma breve introdução sobre aparecimento deste estilo/fusão de dança. Aquecimento individual e a par. Utilizando música tradicional de Scottish, são introduzidos passos de Salsa e de Scottish, mantendo a técnica correcta de ambos os estilos de dança. Workshop realizado maioritariamente a par. No final todos serão capazes de dançar com técnica adequada e com um sorriso hihi. Oficina de Salsa Com uma riqueza de sons predominantemente caribenhos, surge a Salsa como expoente máximo de uma miscelânea étnica, cultural e artística, cheia de vida e emoção. A oficina é baseada no estilo Porto-Riquenho, sendo parte do tempo realizado a par. Após breve explicação do aparecimento deste estilo de dança, segue-se um aquecimento individual, aquecimento a par, passos novos e consolidação da aprendizagem, sempre de forma alegre e divertida.
Concerto-baile Orquestra de Foles A orquestra de foles é um projecto musical da Associação Gaita-de-Foles: uma formação composta por instrumentos tradicionais onde se incluem uma mão cheia de gaitas e um trio de percussão. Jogando com ritmos improváveis, arranjos arrojados e reportório diversificado, esta sinfonia de foles, ponteiros, roncos, peles e aros, promete o rigor de uma orquestra com a irreverência dos gaiteiros. O baile contará com danças desenvolvidas para o reportório da orquestra com base em danças tradicionais portuguesas, galegas e alienígenas. Oficina de danças de foles Nesta oficina propõe-se um encontro em que as próprias danças já não sabem de que terra são. A partir do ensino de algumas danças tradicionais de Portugal e da Galiza que trazem os temas do reportório tocado pela Orquestra de Foles, exploram-se os respectivos passos-base, que se vão moldando pé-ante-pé às propostas musicais do grupo.
Nesta oficina serão transmitidos os princípios básicos de funcionamento de uma gaita-de-fole, através da apresentação de exemplos práticos. Os participantes poderão experimentar pela primeira vez pegar num instrumento deste género, começar a produzir som, e até mesmo tentar tocar alguns temas. Será também abordado o contexto histórico e a presença deste instrumento um pouco por todo o mundo, particularmente em Portugal, com a demonstração de alguns exemplares de gaitas-de-fole de diversas origens.
Esta oficina, dinamizada por Jeremie Mignotte, dirige-se a músicos com vários horizontes musicais e diferentes instrumentos. O objetivo é trabalhar melodias, harmonias e ritmos de forma equilibrada. Esta oficina não se direcciona a iniciantes. Conteúdo A base de trabalho será o folk e música tradicional. O repertório será, maioritariamente, transmitido oralmente, havendo também o recurso a partituras. Na primeira abordagem irão cantar-se melodias e os ritmos serão trabalhados através de percussão corporal. Também serão introduzidos exercícios de improvisação, incluindo trabalho específico sobre os métodos utilizados em cada peça. A prática irá preceder a teoria, que depois será discutida em termos de escolhas coletivas. A ideia é de integrar a improvisação como forma de complementar exercícios rítmicos e de memorização oral, de forma a criar um Ensemble Musical.
O Duo Milleret Mignotte existe desde 2008, de forma intermitente, juntam-se quando há tempo e vontade de tocarem juntos. Este duo que reúne dois músicos com muita experiência na música folk, uma flauta e uma concertina, que criam um baile com os melhores padrões de repertório neo-trad.
Uma flauta de madeira, guitarra acústica (/ baixo), Cajon, estação de laço; composições e improvisações tudo num só palco com apenas um músico. Esta é a proposta de Jérémie Mignotte para o seu baile a solo, sozinho em palco com três instrumentos e loop station.
Apetece dar ao Carnaval um toque internacional? Quer saber como o celebram em outras partes do mundo e ser um centopéia como na Colômbia, dançar o Frevo de Pernambuco ou fazer Corcobado ao estilo italiano? Nestas oficinas poderão descobrir até 10 formas diferentes de celebrar esta festa, conhecendo outras culturas e desfrutar da dança. Estes bailes fazem parte do novo trabalho de Pesdelán "Entroidanzas.
A roda de samba Samba Sem Fronteiras nasceu da iniciativa de alguns brasileiros, residentes em Portugal, com vontade de encontrar o samba de raiz, feito por quem gosta e para quem aprecia. O samba que pode se encontrar numa esquina qualquer, mas que não está em qualquer esquina; que valoriza a tradição e os grandes poetas dessa música popular brasileira, tão marginalizada nos seus primórdios – assim como toda e qualquer manifestação cultural de origem negra – mas que, aos poucos, foi ganhando seu espaço sem deixar sua essência de lado: a alegria, a triste poesia, o protesto.
Parapente700 é uma ideia ilimitada de liberdade: uma imagem de Baile Universal, onde cada corpo, de uma ponta até à outra, não é mais do que a livre expressão do pensamento. Mário Rainha.
Quando a música traz as danças daqui e de acolá, abraçadas pelo encontro entre um violino e uma concertina. Entre mazurkas de água, polskas de ar, círculos de terra e scottishes de fogo renova-se, interpreta-se e cria-se. Entenda-se que aqui transformam-se musicas tradicionais de outrora e compõem-se outras, fundindo as inspirações actuais com os traços do passado. Viaja-se pela Europa fora, reunindo danças italianas, francesas, suecas, portuguesas e outras que tais. Entre danças de grupo e de par, convida-se toda a gente a dançar.
Com Eva Parmenter na concertina e voz, e Denys Stetsenko no violino.
Ao longo desta oficina vamos desenvolver e abordar o canto tradicional e a pandeireta galega. Primeiro vamos fazer uma breve contextualização: onde, porquê, que, como, e que instrumentos são usados neste tipo de canto. Vamos continuar com uma amostra de duas ou três músicas e, em seguida, todos os participantes da oficina vão aprender alguns ritmos básicos, uma ou duas canções, tentando tocar e cantar ao mesmo tempo.
Influenciado por vários professores de danças tradicionais, começou a dar aulas de danças folk em 2005. Ao longo dos anos foi desenvolvendo os seus conhecimentos e aptidões em danças tradicionais através de formações, cursos, pesquisas etnográficas, workshops e festivais em Portugal, Espanha, França, Bélgica, Inglaterra e Holanda. Apaixonado pela música e dança de cariz tradicional, tem organizado e co-organizado vários festivais e eventos não só na Tradballs como, também, em conjunto e em parceria com variadíssimas entidades públicas e privadas, proporcionando a todos o contacto com o maravilhoso mudo das danças tradicionais. Oficina "Iniciação ao Baile Tradicional" Nesta oficina de iniciação ao baile tradicional, o contacto com a Cultura de diferentes regiões da Europa será marcado pelo ensino de danças de pares e de danças de grupo, tais como: Circulo Circassiano, Chappelloise, Valsa Familiar, Scottish, Bourrée 2 tempos, danças portuguesas, entre outras Estas danças popularizaram-se sobretudo no século XIX, sendo algumas muito conhecidas, fazendo, por isso, parte da Cultura e da Tradição de vários países. Oficina "A Dançar é que a gente se entende" Tal como na vida, a dança por vezes é complicada! Eles mandam, elas fazem. Eles pensam que sabem mandar, elas disfarçam e respeitam a indicação. Se elas mandam, eles implicam e resmungam. Se nenhum deles manda, ninguém dança. Mas se ambos dançarem sem autoria, pode ser que se entendam de uma vez por todas!... Vamos lá ver se é desta que a dançar a gente se entende!
Marlon Rodrigues (Recife) e Livia Oliveira (Guarapari) são ambos formados em dança no Rio de Janeiro, pelo mestre Jaime Arôxa. Durante 5 anos, tiveram a própria escola em Cabo Frio (Interior do Rio de Janeiro) e atualmente dão aulas de ritmos originalmente brasileiros em Lisboa. Oficina de Samba de Gafieira É um estilo de danças de derivado do maxixe dançado no início do séc XX. Um dos principais aspectos observados no estiloé a atitude do dançarino frente a sua parceira: malandragem, proteção, exposição a situações surpresa, elegância e ritmo. Oficina de Forró É um ritmo e dança típicos da Região do Nordeste do Brasil. Diante da imprecisão do termo, é geralmente associado o nome como uma generalização de vários ritmos musicais do Nordeste, como baião, quadrilha, xaxado e o xote.
