Programação detalhada

A programação do Entrudanças inclui atividades variadas, que vão de bailes e concertos a animação de rua, oficinas de dança e instrumentos e provas de gastronomia local. 
Sujeita a alterações.
[ ± ] BAILES
Bail'a Rir (PT) Quem pensa, ri; só não ri quem só faz cara que pensa.  Ri, bruto! (Fernando Pessoa, 'Inéditos') Estreia do novo Baile Encenado da PédeXumbo - Bail’a Rir – “quem pensa ri”, onde o  público bailador enverga uma peça de vestuário ou adereço cómico, excêntrico, desmesurado, em suma, ridículo. Nestes preparos, dançam-se as danças tradicionais propostas pelo mandador, inicialmente com a estrutura tradicional até à sua desconstrução, através do exagero máximo da coreografia, levando a uma peripatética, coletiva, esquisita, grotesca e ridícula, provocadora de risos. Um Baile para todos, adultos e crianças, pais e filhos… O Bail’A Rir faz parte da área de Criação Artística da PédeXumbo - Bailes encenados,  apresentados como Espetáculos/Bailes, com um alinhamento cénico, cujo ponto de partida são as danças, cantares e outras expressões tradicionais populares.  Retalho a Três (PT) Tiago Candal, João Martins, José Soares e os instrumentos que lhes possam dar voz  são os Retalho a Três. "O que acontecerá se nos partirem em vários bocados? Provavelmente entregamo-nos ao caos da desordem e decidimos entrar numa aventura de descoberta e redescoberta de novas utilidades para os nossos agora separados membros. E o que acontecerá ainda se voltarmos a ser colados mas com os braços no sítio das pernas e a cabeça do meio do peito? Certamente ganhamos uma nova perspectiva sobre a vida e as coisas no geral, o que nos ajudará a esquecer o facto de nos andarem a cortar e a recortar indiscriminadamente e sem grande consideração para com a anatomia humana. Este concerto, que deriva regressivamente do retalho, é talhado de algo que se retalhou. Sendo um todo, é-lo em pequena escala ou quantidade, e junta-se a várias outras unidades, formes ou disformes, criando significado que traduz relevo em socalco: Uma pequena construção em manta de cores, sentidos e traço conjunto. Resumindo, uma manta que está sempre a crescer. Manta de retalhos." Cindazunda (PT) Os Cindazunda são um grupo de quatro moços. Com o Rafa na concertina, o Hugo nos sopros, o Fragoso no baixo e o Vila na bateria. As suas formações musicais estendem-se desde o clássico até ao jazz, resultando num folk “groovy” e descontraído com espaço para a improvisação, numa contribuição para a “reinvenção” da música tradicional europeia. Os palcos de Coimbra estão já habituados à sua presença desde 2013, mas foi em 2015 que se estrearam no Porto e em Lisboa, com feedback de entusiasmo e boa disposição onde quer que tenham sido recebidos, começando aos poucos a conquistar o panorama do folk nacional. EmBRUN (BE) Uma tenda de festival cheia ao máximo com bailadores entusiásticos, enquanto no palco, uma igualmente entusiasmada banda folk, sua e se dedica de corpo e alma ao espetáculo. Assim se caracteriza um baile-concerto de EmBRUN! Uma fantástica banda que emana tanta energia, que a audiência quase explode. A música de EmBRUN é enraizada nas tradições mas é também condimentada com sons e ritmos contemporâneos e progressivos. Sendo uma banda que toca ao vivo, gravaram o seu 3º album durante um concerto em abril de 2013, e este album é um bom exemplo da experiência EmBRUN: vaporosa, energética, por vezes intimista, mas sempre surpreendente em termos musicais. Desde 2002 que os EmBRUN fazem parte da cena folk belga, mas também europeia, participando em festivais como Gooikoorts (BE), Saint-Chartier (FR), Festival Het Lindeboom (FR), Bal der Bals (BE), Ététrad (IT), Dranouter (BE), Folkwoods (NL), Deerlycke Folkfestival (BE), Tanzhausfest (DE), Andanças (PT), Boombalfestival (BE), Entrudanças (PT), Castlefest (NL), Texel (NL). BAZZ (BE) Quando o folk se encontra com o jazz, resulta em BAZZ. Quando Guus toca o acordeão e Hendrik, o saxofone, está-se a ouvir BAZZ. Quando dois irmãos se divertem em palco e toda a gente faz o mesmo na pista de dança, isso é um baile com BAZZ. Hendrik e Guss são dois irmãos que são ambos músicos experientes. Ambos tiveram educação em música durante mais de 10 anos e atingiram um nível bastante elevado no jazz e no folk. Com o seu projeto BAZZ, criaram um novo estilo de música para dançar com o folk. Bazz tocam como um dueto (acodeão e saxofone) mas também como um quarteto (contrabaixo e percurssão). Todos que gostem de folk e de dançar, vão adorar este baile-concerto. Trio Baião de 3 O Trio Baião de 3 interpreta vários estilos de forró como o Xote, o Xaxado e o Baião. Inspirados nos grandes nomes do forró, como Luis Gonzaga , Dominguinhos, Falamansa, Rastapé, entre outros, o baile-concerto é o resultado de várias fusões musicais que passam pelo Samba, a música popular brasileira, que são sempre contagiantes..."A vida é como um Forró e para ficar melhor é só entrar na dança. Em contato corpo e alma". Laurent Geoffroy (FR) Laurent Geoffroy, músico, compositor, marinheiro, carpinteiro naval...20 anos passados a navegar pelas ondas da sua concertina, coração nos dedos, e bons companheiros de viagens, de músicas e de vida.
[ ± ] CONCERTOS E ANIMAÇÕES MUSICAIS
Lembrar Zeca Afonso Sex. 24 Fev | 21h30 | Praça Zeca Afonso O dia 23 de fevereiro 2017 assinala os 30 anos da morte de José Afonso, cantautor singular, marca indelével  da nossa história. Neste concerto em sua homenagem sobem ao palco Os Cardadores da Sete, Fernando Pardal e o grupo musical Contrabando. Há Fado na Carpintaria do Pardal com Mafalda Vasques Sex. 24 Fev | 23h30 | Carpintaria do Pardal O fado é um género musical muito apreciado  e por isso mesmo  faz todo o sentido acontecer no âmbito deste festival. A Carpintaria do Pardal volta a abrir portas, desta vez para receber a voz de Mafalda Vasques que é  acompanhada por Henrique Gabriel, na viola, e Tó Rui, na guitarra. Pifaradas e Zabumbadas de Unhais da Serra Sab. 25 Fev | 16h00 | Praça Zeca Afonso É um grupo que divulga os usos e costumes da região da Serra da Estrela. os intérpretes tocam um passado que se ecoa ora nos bombos, ora no toque dos pífaros dos pastores que tantas vezes animavam e faziam acontecer as danças de roda em Unhais da Serra. Moçoilas Sab. 25 Fev | 16h00 | Praça Zeca Afonso Trazendo a  alma dos cantos da Serra (e dos cantos da terra) e de muitos outros temas aí inspirados.Moçoilas é uma atitude, é uma alma, sentida de dentro, manifestamente afirmativa, alegre e feminina. É um canto solto com harmonias doces, duras e simples. Vozes:Margarida Guerreiro, Inês Rosa, e Teresa Silva são as Moçoilas. Oficina de Cante À Campaniça com Moços D'Uma Cana Sab. 25 Fev | 18h30 | Museu da Ruralidade Primeiro  aprenderam a construir as suas violas depois decidiram formar o grupo. Dão concertos e fazem oficinas, neste Entrudanças vão desafiar o público a cantar modas acompanhadas por este instrumento tradicional. Anafaia Sab. 25 Fev | 21h30 | Praça Zeca Afonso Originários do Fundão, os Anafaia, formados em 2010, apostam na recolha e recriação de temas  das beiras e das vidas das gentes da terra e na criação de temas com inspiração no imaginário rural da beira interior, procurando conferir alguma contemporaneidade às melodias. os Anafaia são: Nelo Abrantes, António Supico,  Pedro Costa, Daniel Real, Pedro Silva, Paula Silva, Manuel  Carrola e Rui Sousa. Campaniça Trio Dom. 26 Fev | 16h00 | Praça Zeca Afonso Este grupo aposta no mais genuíno repertório campaniço bem como na mestria  do toque desta peculiar viola de arame. Procura manter a tradição e a originalidade do Cante e da Viola Campaniça. Violas e vozes: Pedro Mestre, David Pereira e Zé Diogo Bento. Grupo D'Empreitada Dom. 26 Fev | 19h00 | Praça Zeca Afonso É um novo projeto musical que interpreta o cancioneiro alentejano. Composto por vozes do cante e músicos de outras  influências, os D'Empreitada partilham  a boa disposição e melodias que ficam no ouvido. António  Caixeiro (voz), Luis Caixeiro(voz), Antelmo Serrado (voz e guitarra), António  Caço (voz e acordeão), José Efigénio (voz e Baixo) e Rui Gonçalves (voz e precursão). Cante Alentejano Praça Zeca Afonso e outros locais do Festival. De 24 a 26 de Fev. No Festival Entrudanças, o Cante, Património Imaterial da Humanidade, é ponto alto do programa. Muitas são as propostas para que se escutem e se cantem as modas alentejanas, seja em oficinas de Cante, em atuações de grupos corais, ou de forma espontânea entre conversas, petiscos e vinho. Grupos  participantes: Os Cardadores da Sete, Vozes de Casével, As Ceifeiras de Entradas, As Papoilas do Corvo.
[ ± ] OFICINAS DE DANÇA
Lindy Hop para Curiosos com Swing Station Para quem quer dar os primeiros passos no Lindy Hop. Evoluindo a partir do Breakway, Lindy Hop é uma dança que invadiu os Estados Unidos nos loucos anos 20. Dançado normalmente ao som do Swing, uma música sincopada com infuências do Ragtime, é uma dança social a pares que mistura influências do Jazz, do Sapateado, do Charleston e de várias outras danças de época. A Swing Station é a primeira escola em Portugal de Danças Vintage Americanas, com sede em Lisboa e no Porto. Fundada pela americana Abeth Farag que dinamizou as primeiras aulas e encontros formando uma verdadeira comunidade de Lindy Hoppers portugueses. Vintage Jazz para Curiosos com Swing Station O Vintage Jazz enfatiza o ritmo e os movimentos baixos, utilizando principalmente as pernas, particularmente no solo Charleston. Isso não significa que a parte superior do corpo seja desvalorizada. Esta modalidade tem movimentos até muito rítmicos, influenciados pelo sapateado. Alguns dos movimentos são bastante naturais e outros imitam acções quotidianas dos escravos. O corpo tinha liberdade para se expressar em movimentos e ângulos que não eram comuns nas danças europeias, permitindo muito improviso por parte do dançarino. Oficina de Valsas Mandadas com Manuel e Luisa Araújo Manuel Araújo e a sua esposa, acompanhados pelo acordeão, trazem ao Entrudanças as valsas mandadas do Alentejo. As Valsas Mandadas são um género coreográfico e musical de características únicas, que se encontram na Serra de Grândola. São danças cujo segredo está em “saber mandar”, ato que é feito durante os bailes e, geralmente, por homens. Possui caraterísticas que confirmam a sua singularidade: o homem posiciona-se de forma contrária aos moldes “tradicionais” em relação à mulher; o mandador faz parte de um dos pares do círculo de dança; e pode ainda haver vários mandadores numa mesma dança. A música que acompanha a Valsa Mandada também possui caraterísticas muito singulares. Trata-se de uma Valsa a dois passos, também vulgarmente designada por Mazurca. Interpretada por gaita-de-beiços e acordeão, com maior preponderância deste instrumento, atualmente. Oficina de Biodanza com Cristiano Martins A Biodanza é um sistema de desenvolvimento humano, integração afetiva, renovação orgânica e reaprendizagem das funções originárias de Vida, baseado em vivências induzidas pela dança, pela música, pelo canto e por situações de encontro em grupo. Promove a integração entre os sentimentos, pensamentos e comportamentos e facilita a harmonização do ser humano em vários níveis: a) Conexão consigo, expressando cada um a sua identidade. b) Com o Outro, proporciona o encontro humano, com base na convivência e na aceitação das diferenças. c) Com o Totalidade, conetando-nos com a Natureza, despertando o sentimento de sacralidade e respeito por toda a forma de vida. Cristiano do Couto Martins, semente lançada à terra na fértil Primavera de 1979, na Alemanha. Tem as raízes estendidas e flores desabrochadas no Porto nos tempos seguintes. Facilitador Titulado de Biodanza pela Escola de Biodanza SRT do Porto, licenciado em Psicopedagogia Clínica e formado em Terapia Gestalt, frequentou diversos workshops de teatro e dança.  Oficina de Danças com Adufes com as Adufeiras do Paúl O adufe é um instrumento tradicional português, da família dos membranofones, ancestralmente ligado às festas e romarias beirãs, que, como tantas outras manifestações culturais no nosso país, misturam o religioso e o pagão. Manda a tradição que seja tocado apenas por mulheres e são os dedos das Adufeiras da Casa do Povo do Paúl que orgulhosamente a mantêm, associado a um trabalho etnográfico de recolha de lengalengas, adágios populares, provérbios, orações e canções de todo o ano.  Trabalhando sobre um reportório criteriosamente escolhido, as Adufeiras do Paúl reinterpretam os cantares das gentes ligadas ao campo, num jogo poético enriquecido pelo ritmo percussivo, quase hipnotizante, dos adufes. Oficina de Dança "Vamos dar uma Volta ao Mundo" Uma oficina muito divertida para pequenos aventureiros e grandes corajosos onde se pretende dar a volta ao mundo através de 20 danças de povos de diferentes países, raças e etnias. A dança que se transforma num veículo de aquisição de novos conhecimentos e de sensibilização a novas culturas, efetuando ligações com a história, a geografia e as línguas estrangeiras. Hilde Van Hemelrijck, de origem belga, licenciada em Ciências da Comunicação, começou a dançar danças tradicionais e internacionais com 5 anos no Rancho folclórico da vila de Bonheiden, na Flandres. Viveu em Portugal de 2001 até 2014 e, com o nome VilaBaila, ensinou danças do mundo às crianças dos jardins de infância e do 1º ciclo do concelho de Vila do Bispo. Em Lagos deu aulas de danças internacionais para adultos. Organizou vários fins-de-semana de caminhada e dança na Carrapateira, na Costa Vicentina. Deu também vários workshops para adultos e crianças em festivais de danças tradicionais em diversas localidades no país. Oficina de Hip Hop Lírico O hip hop lírico é uma versão mais fluida e interpretativa do hip hop new style, sendo que na maioria das vezes é dançada ao som de um rap ou um R&B contemporâneo. Concentra-se mais na coreografia e em performances, e menos em freestyle e batalhas. É o estilo em voga que vemos em quase todos os videoclips. Nesta aula serao explorados os passos simples do hip hop e a descontrair. A coreografia vai ser construída ao longo da aula através da junção de vários blocos coreográficos, ensinados de forma separada, que no final vão encaixar numa música “hit” do momento. Oficina de Forró Universitário com Mestre Pablo Dias O forró promove a saúde física e mental, levando o seu público ao mais alto nível de euforia e satisfação. O Forró vai mais além da música e da dança, e é, nos dias de hoje, um estilo de vida para muitos!
[ ± ] OFICINAS PARA FAMÍLIAS
Re'Percursões com Vicente Camelo Uma oficina para pais e filhos desfrutarem  da música por igual. Com um conceito ambiental recorre-se à reutilização de baldes e através de colagens pinturas e afins, cria-se um belo tambor. No final , recorrendo à magia da música e sinaléticas do maestro serão partilhados  diálogos musicais sem com os ouvidos bem atentos. Yoga em Família com Rita Gomes Nas aulas de Yoga em família descobre-se e partilha-se com os mais pequenos . Aprende-se  e reaprende-se com muita diversão, descobrindo assim uma nova relação. Nestas sessões a prática de Yoga é adaptada através de histórias, músicas, canções e jogos, exercícios rítmicos  e energéticos, e artes de relaxamento.